Méllius leva ações de Bitcoin ao mercado dos EUA com JPMorgan
O Méliuz S.A., uma fintech mineira que ganhou destaque como a primeira tesouraria de Bitcoin do Brasil, tem novidades quentes. Recentemente, a empresa anunciou que vai dar um passo importante e entrar no mercado de ações dos Estados Unidos. Essa notícia está agitando não só o setor de finanças, mas também os investidores que acompanham de perto as movimentações do mundo das criptomoedas.
Com o ticker CASH3 na Bolsa de Valores brasileira, a B3, o Méliuz fechou parceria com o famoso JP Morgan Chase Bank. Agora, a instituição vai agir como o banco depositário das American Depositary Receipts (ADRs) nos Estados Unidos. Para simplificar, os ADRs são recibos emitidos por bancos americanos que representam ações de empresas que possam ser negociadas por aqui, como é o caso do CASH3.
Segundo o comunicado oficial do Méliuz, os recibos dessas ações começarão a ser negociados sob o ticker MLIZY no OTCQX Markets. Esse mercado é conhecido por ser um ambiente mais regulado para transações de ações, o que traz uma camada extra de segurança e credibilidade, algo muito valorizado no cenário internacional.
Além disso, os investidores poderão comprar ações da companhia na B3 e convertê-las em ADRs, tudo isso de forma prática e adaptada às normas locais. Um ponto importante a destacar é que cada ADR representará duas ações do Méliuz. Ou seja, ao comprar um MLIZY, o investidor estaria, na verdade, adquirindo duas ações na B3.
O Méliuz ressaltou que essa parceria com o JP Morgan é parte de uma estratégia maior. Eles buscam aumentar a visibilidade de suas operações e conquistar novos investidores globais. Isso não só amplia a presença da fintech onde o movimento financeiro pulsa, mas também potencializa futuras operações financeiras.
E não para por aí! Essa movimentação também impacta diretamente a essência do Méliuz como uma Bitcoin Treasury Company. A ideia é garantir um aumento constante no número de Bitcoin por ação, buscando sempre um Bitcoin Yield positivo ao longo do tempo.
Atualmente, o Méliuz possui 596 BTC, o que o coloca na 47ª posição entre as 100 principais Bitcoin Treasuries não mineradoras pelo monitoramento do BitcoinTreasuries.Net. Essa posição é significativa, especialmente considerando que, globalmente, as tesourarias de Bitcoin acumulam cerca de 975.475 BTC, valendo em torno de US$ 114,5 bilhões.
E para quem está de olho nas finanças da empresa, é bom ficar por dentro: o investimento em Bitcoin do Méliuz rendeu R$ 30 milhões e um lucro operacional recorde no segundo trimestre de 2025. São notícias que podem gerar muito entusiasmo tanto entre os investidores quanto entre aqueles que acompanham de perto o cenário das criptomoedas.